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Protagonistas da Semana do Seguro

Nos dias 20, 21 e 22 de fevereiro, a Accenture, a Oracle e a INESE uniram forças para realizar a XXXI edição da Semana do Seguro com um slogan inspirador: “Vamos falar sobre reinvenção. Pense grande, seja diferente”, e a MAPFRE não poderia ficar de fora.

A Semana do Seguro, realizada no Centro de Convenções Norte do IFEMA de Madri, apresentou um programa repleto de palestras e mesas redondas de alto nível, as atualizações mais recentes e grande diversidade de pontos de vista. Mais de 40 sessões planejadas nas quais empresas, organizações, brokers, sindicatos, agências de subscrição… apresentaram seu conteúdo aos mais de 5.000 participantes que participaram do evento.

Com o objetivo de impulsionar “uma mentalidade ousada, buscar metas ambiciosas e abraçar a singularidade”, esta chamada demonstrou que, como em todos os setores, diferenciar-se do resto “pode dar o tom para o sucesso”, nas palavras de Susana Pérez, diretora geral da INESE, na abertura do evento.

Confiança nos desafios

O setor segurador está vivendo um cenário de desafios materializados em digitalização, inteligência artificial, desastres naturais que, sem dúvida, o mantém em estado de alerta. A MAPFRE participou da mesa redonda da qual também participaram os maiores dirigentes de seguradoras. Junto a Elena Sanz Isla, recentemente nomeada CEO da MAPFRE Ibéria, estavam Carlos Escudero, CEO da Generali Espanha, Olga Sánchez, CEO da Axa Espanha, e Andrés Romero, diretor geral da Santalucía. Entre os grandes desafios já mencionados enfrentados pelo setor segurador, Elena Sanz acrescentou outros: “O aumento dos fenômenos atmosféricos, a longevidade, a hiperpersonalização, a cronificação de doenças mortais etc.” Para enfrentar esses desafios, ela observou que “o rigor técnico e a diversificação ajudam a crescer melhor”.

Além disso, a MAPFRE quis dedicar seu painel à figura do intermediário profissional e, na prática, concentrou-se na estratégia de retribuição flexível nas empresas e em Poupança-Investimento.

semana del seguro Mesa Elena Sanz Isla MAPFREEnquanto isso, Jesús Martínez Castellanos, CEO Adjunto da MAPFRE Ibéria, abordou em profundidade a estratégia da retribuição flexível na empresa e destacou seus pontos fortes na retenção de talentos. Entre os benefícios da retribuição flexível, ele destacou o seguro médico coletivo, ou seja, aquele que é consolidado através de um plano empresarial, e as apólices de poupança para aposentadoria. Nenhum dos dois implica custo extra para a empresa, e ambos beneficiam o funcionário do ponto de vista fiscal. Esses Benefícios para Funcionários (GEB, na sigla em inglês: Global Empleoyee Benefits), desde 2023, fazem parte dos serviços oferecidos pela MAPFRE Global Risks a seus Clientes de Grandes Riscos.

Quem destacou a figura do intermediário profissional como uma figura “essencial para os seguros de autônomos e empresas” foi Pedro J. Carreño González, diretor de Desenvolvimento de Canal de Corretores da MAPFRE ESPAÑA. Ele mesmo também foi o moderador de uma mesa da qual participou Elvira López de Lara, diretora Corporativa de Canais de Distribuição da MAPFRE, junto com Diego Bacigalupe Saiz, diretor executivo da corretora Aspuru, e Roberto Borrás Barris, sócio e cofundador da Rhombus. Conforme destacou a INESE em seu resumo, “na conversa, foram abordados temas como a importância da Mediação profissional no seguro para autônomos e empresas; a vantagem desses profissionais graças à sua capacidade de assessoramento no seguro de Poupança-Investimento ou os segredos para maximizar o negócio de Vida tanto em corretoras como em agências vinculadas”.

Trending Topic: Inteligência Artificial

Praticamente em todos os painéis, as palavras “inteligência artificial” foram mencionadas pelo menos uma vez e, além disso, o interesse levantado nos painéis sobre IA foi evidente. E isso não se aplica somente ao marketing, mas também às técnicas de venda, subscrição, análises, tratamento personalizado ao Cliente, gerenciamento de sinistros e, inclusive, os Recursos Humanos.

Após a palestra da Capgemini, na qual foram apresentados exemplos reais, foi realizado um debate moderado por Raúl Santiago del Humilladero, Gerente Sênior de Transformação Digital e Serviços Financeiros da Capgemini, e do qual participou Alberto López Santamaría, vice-diretor de Dados e Análises de Plataforma da MAPFRE, que previu os tempos futuros: “Ninguém duvida do valor que essa tecnologia nos trará no médio prazo e até mesmo no curto prazo.” E explicou: “Além do valor, ela acarreta riscos e também novos custos que devemos levar em conta para não nos assustarmos”.

Conforme mencionado no painel da Minsait, a Inteligência Artificial não é nada sem os dados que são inseridos: “Os dados agora são mais importantes do que nunca”, disse Andrés Duque, responsável por IA de Negócios Seguros da Minsait. É por isso que é fundamental que esse desenvolvimento seja feito em um quadro normativo eficaz para confiar no mercado, explicou Leticia Gómez, responsável pela Estratégia e Governança de IA.

Ela prosseguiu moderando a mesa redonda intitulada “O retorno da IA, os obstáculos a superar e os desafios éticos e de inovação”. Participou dela Diego Bodas, do Escritório Global de IA da MAPFRE, que considera a IA como “algo mais do que uma tecnologia”. Foi assim que ele definiu esse conjunto: “É um conceito muito mais amplo, uma forma de trabalhar, uma ciência.” Junto dele também estava José Carlos Prieto, gerente de Transformação e Excelência Operacional da Santalucía, e Andrés Espín, responsável por Inovação de TI da SegurCaixa Adeslas.

Desafios para todos

As áreas de Subscrição das companhias seguradoras vão desempenhar um papel ainda mais fundamental neste processo de mudança em que nos encontramos. A mesa redonda da Lloyd’s abordou não só desafios como a digitalização, mas também o contexto geopolítico, a inovação e a criação de novas soluções de seguros a partir de uma perspectiva ESG.

A mobilidade é, sem dúvida, também um setor que está a todo vapor. No painel da Munich Re, “Para onde estamos indo? Presente e futuro da Mobilidade”, participou José María Cáncer, Diretor Geral da CESVIMAP, que apresentou o modelo da MAPFRE e anunciou os principais impactos regulatórios e como afetam nosso setor. Entre suas reflexões na palestra, destacamos dois pontos principais. Com relação à mobilidade híbrida, ele observou que “as baterias ainda não têm tempo suficiente”, por isso é difícil saber quais serão os riscos de curto e médio prazo conforme os veículos elétricos envelhecerem. Nesse mesmo sentido, ele insistiu que, como já mencionamos em nossos artigos mais de uma vez, “é fundamental saber qual o estado de saúde e realizar uma boa manutenção e bom uso da bateria”.

Para finalizar, na mesa chamada de “IAgora?” foi feita uma abordagem econômica. Graças à aplicação de Inteligência Artificial, a produtividade poderia aumentar de 30% a 35%, segundo Ignasi Barri, Diretor de Ofertas da GFT. Isso significaria nada mais nada menos do que 7 pontos do PIB mundial nos próximos 10 anos.

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