O banco BDH, referência na República Dominicana e sócio da MAPFRE nesse país, realizou seu primeiro fórum sobre turismo sustentável do qual Paola Serrano, CRMO, participou representando a MAPFRE Global Risks, para os mercados LATAM e Internacionais.
Pelo décimo ano consecutivo, o banco BDH da República Dominicana auxilia o FITUR para impulsionar o turismo na sua ilha. Na noite de 23 de janeiro, foi dada a largada com a realização do seu primeiro Fórum BHD de Turismo e Investimento. O evento começou com as boas-vindas de Steven Puig, presidente da entidade financeira, e David Collado, Ministro de Turismo da República Dominicana.
O fórum foi dividido em duas partes. A primeira consistiu em contextualizar a evolução e as perspectivas da economia da República Dominicana, com Bernardo Fuentes, vice-presidente de Estudos Econômicos do Banco BHD. Em seguida, Jackeline Mora, Vice-ministra Técnica de Turismo, descreveu como o investimento turístico no país está sendo impulsionado pelo governo.
A segunda parte consistiu em um painel intitulado Turismo Sustentável: Situação atual, perspectiva, atenuantes e melhores práticas. Essa mesa redonda foi liderada por Paola Serrano, CRMO da MAPFRE Global Risks; Haydee Kuret de Rainieri, membro do Conselho do Grupo Puntacana; David Llibre, Presidente da Asonahores; e Felipe Buhigas, Diretor da Solunion.
O moderador, Luis Molina, vice-presidente sênior de Bancos Corporativos e Empresariais, conduziu uma mesa redonda na qual foram abordados os riscos enfrentados pelo setor turístico em termos de sustentabilidade, tendências, inovação e mudanças necessárias para garantir um futuro mais sustentável no turismo.
Paola Serrano expôs o compromisso adquirido com a sustentabilidade em todas as suas linhas de negócio por parte do Grupo MAPFRE, e concretamente da MAPFRE Global Risks. Em uma de suas apresentações, diferenciou dois tipos de riscos enfrentados pelo setor turístico. Por um lado, os riscos derivados de um escasso planejamento turístico e, por outro, a mudança climática.
“A degradação do meio ambiente, a perda de patrimônio cultural, a exclusão social e a dependência econômica podem corroer a capacidade do destino de manter um turismo sustentável no longo prazo. Isso pode levar ao colapso do setor turístico, afetando negativamente toda a comunidade local.” E continuou sua exposição mencionando os eventos climatológicos enfrentados periodicamente por uma região como a da América Central. “No Caribe, a temporada de furacões coincide com um período de grande afluência turística, pelo que o setor sofre diretamente os danos da mudança climática. É precisamente nessas circunstâncias que a função do seguro se evidencia como elemento fundamental para a sustentabilidade, facilitando uma rápida recuperação da normalidade.”
Com respeito às tendências futuras, Paola Serrano mostrou-se “otimista”, pois “no âmbito empresarial está acontecendo uma mudança de paradigma, entendendo a sustentabilidade como uma vantagem competitiva, e que as demandas dos próprios clientes irão condicionar e impulsionar a sustentabilidade. Em última análise, um turismo responsável e sustentável.”
Em uma de suas últimas apresentações, Paola Serrano, com 30 anos de trajetória na MAPFRE, destacou que “somos os seguradores das principais cadeias hoteleiras espanholas em mais de 20 países; empresas, em sua imensa maioria, bastante comprometidas com a sustentabilidade. Além disso, todas elas, atendem aos nossos critérios ESG de clientes e fornecedores.”
Nesse primeiro fórum participaram cerca de 300 pessoas; dentre elas, cabe destacar Juan Bolívar Díaz, embaixador da República Dominicana na Espanha; funcionários do governo, diplomáticos e consulares da República Dominicana; funcionários locais, empresários dominicanos e espanhóis e executivos da BHD, dentre outros representantes do setor de turismo.
Entre os dias 24 e 28 de janeiro, o FITUR abriu suas portas para o mundo para acolher profissionais do turismo, além de mercados receptivos e emissores da Iberoamérica. Com expectativas de mais de 86.000 pessoas, mais de 136.000 profissionais e 8.500 empresas expositoras, o FITUR se torna mais uma vez “o ponto de encontro global” para o setor.