O Chief Underwriting Officer da MAPFRE Global Risks, José Antonio Ruibal, concedeu uma entrevista recentemente à revista Cambio Financiero, na que explicou em que consiste a função da área de Assinatura e a importância de sua digitalização.
“MAPFRE Global Risks sempre fez gala de um alto nível técnico em todos os seus departamentos, especialmente naqueles de relação direta com o cliente (assinatura, sinistros, engenharia)”, disse o diretor. Também afirmou que a assinatura se concentra em devolver a carteira a níveis de rentabilidade sustentáveis no longo prazo, mediante a adequada seleção de riscos, sua tarifação e a gestão eficiente das proteções de resseguro. Além disso falou dos fatores chave da mesma, “os efeitos sobre a assinatura produzem-se majoritariamente pelas mudanças nos processos produtivos de nossos clientes, como o desinvestimento em combustíveis fósseis e o investimento em tecnologias limpas,”, afirmou.
Em Madri, a equipe da Global Risks está formada por cerca de 200 profissionais, os quais operam em terceiros países com normas e regulações diferentes. Neste ponto, lembrou que um dos princípios da MAPFRE é seu respeito à legislação local, pelo que a importância da área jurídica é vital. “Precisamos do seu apoio constante, já que mantém a equipe de assinatura constantemente atualizada no âmbito das exigências normativas locais e suas modificações”, apontou.
Por último, expressou a importância de adaptar suas metodologias e processos ao novo paradigma da digitalização devido aos novos riscos aos quais os consumidores estão expostos. “A digitalização e a globalização geram ameaças para nossos clientes que são potencialmente mais nocivas que os riscos tradicionais, como por exemplo os ciberriscos, o risco reputacional ou a dependência da cadeia de fornecimento”, concluiu José Antonio.
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